Comecei meu segundo dia em Paris (22/10/2013) passeando pelo próprio bairro onde eu estava hospedado, o Quartier Latin.
Fui, primeiramente, à igreja do Panthéon para observar a sua bela arquitetura neoclássica. A construção deste templo começou em 1764 e foi concluída em 1790. Com a Revolução Francesa foi transformada em mausoléu. Sendo assim, franceses famosos como o iluminista Volteire, o escritor Victor Hugo, Jean-Jaques Rousseau, Jean Moulin foram sepultados na cripta. Ao redor do Panthéon fica a famosa Universidade de Sorbonne.

De lá, segui pela Rue Soufflot até o Jardim de Luxembourg. O maior parque público da cidade é, também, um dos mais populares da região e combina diversos canteiros de flores, além de um pomar, uma piscina e uma coleção exuberante de estátuas ao ar-livre. Apreciar os jardins e as estátuas do Jardin Du Luxembourg é um ótimo programa para relaxar e, estando lá nos finais de semana, dá até para assistir a uns concertos musicais gratuitos.



Fui caminhando então até a Île Saint-Louis (passando antes pela Île de La Citê), com um objetivo muito bem definido: comer um sorvete na Berthillon, a sorveteria mais famosa de Paris. Quem me conhece sabe que eu sou viciado em sorvete, então não poderia perder a oportunidade de experimentar este que é considerado um dos melhores do mundo. Fama esta que pude comprovar prazenteiramente.
A Ile Saint Louis era um pântano que se transformou no século XVII em uma elegante área residencial, endereço de artistas e de milionários. É possível percorrer-la toda em poucos minutos.




Segui meu rumo até alcançar a Praça da Bastilha, que é o local onde a antiga fortaleza da Bastilha foi destruída. A praça reúne cafés, restaurantes, teatros e lojas e conta com um intenso movimento.

Bem pertinho dali fica a Place des Vosges, que é a praça planejada mais antiga de Paris e uma das mais bonitas. É rodeada de belos edifícios feitos de tijolo e pedras e no centro há um jardim onde várias pessoas costumam descansar, ler um livro ou fazer um piquenique. O endereço de n. 6 da praça é onde morou o escritor Victor Hugo. O local foi transformado em museu e é possível a visitação.


Voltei para a Praça da Bastilha e lá tomei o metro para ir ao que era o principal programa do dia: visitar a Basílica de Sacré-Coeur em Montmartre. Peguei a linha 1 do metro até a Place Du Concorde e lá mudei para a linha 12 até Abbesses.



Saindo do metro, há que se caminhar algumas ruas e subir umas escadarias até chegar na Sacré-Coeur (parte do trajeto é possível subir com um elevador funicular também). Localizada no topo da colina de Montmartre , um dos pontos mais altos de Paris, a igreja foi construída 5 anos após a derrota da França contra a Alemanha na guerra de 1870. Em 1919, recebeu o título de basílica e, desde então, tornou-se um importante centro de peregrinação. Impressiona por sua grandiosidade e pelas belas cúpulas de pedra branca ao estilo românico e bizantino. Mas o mais legal mesmo é a vista que se tem de Paris lá de cima. Apesar de a basílica ser muito bonita, todo mundo gasta mais tempo mesmo é sentado nas escadarias observado a paisagem da cidade de Paris.










Voltei para o Quartier Latin já à tardinha, “almocei” e dei uma descansada no hotel.

À noite, então, saí para um passeio noturno por Paris. Fui de metro até o Trocadero, para observar a Torre Eiffel iluminada. Sensacional! A partir das 10 da noite até às 2 horas da madrugada, a cada hora, a torre cintila durante os 10 primeiros minutos. Um show à parte!










Tomei novamente o metro e fui até o Arco do Triunfo e à Avenida Champs-Elysées apreciar a paisagem noturna nestes lugares.



Segui de metro então até o Louvre. Contemplei o cenário iluminado por algum tempo e, na sequencia, retornei para o hotel.
2 euros para o banho, e cama!

