19/10/2013
No terceiro dia em Portugal, rolou o primeiro surfe aqui na Europa. Dediquei este dia para ir surfar na praia de Carcavelos, que é considerada um dos principais picos de surfe de Portugal.
Logo após o café-da-manhã, preparei meu material de surfe, coloquei long, quilhas, sunga, etc.. na mochila e fui de prancha debaixo do braço até o Cais do Sodré para pegar o trem para Carcavelos, numa viagem que leva cerca de 20-25 minutos.

Carcavelos fica logo após o Rio Tejo encontrar o Oceano Atlântico. É um beach break, muito consistente, que produz ondas bem fortes e tubulares, em especial as esquerdas que rolam no canto sul da praia, ao lado do forte.

Cheguei à estação de Carcavelos e de lá caminhei mais uns 500 metros até chegar na praia.

Trajei meu long, deixei minha mochila com minhas coisas em um restaurante na beira da praia e, logo caí pela primeira vez no mar Europeu. As ondas estavam de razoáveis a boas ondas neste dia. Tinham ondas de meio-metro à um metro, mas com boa pressão. A água nem estava tão gelada como eu esperava, surfei apenas de long, sem necessidade de botas/toucas/luvas. Como só levei o long 4/3 para a viagem, surfei com o que tinha, mas um 3/2 já seria suficiente. Peguei muitas ondas e me diverti bastante. A vibe na água estava boa, os portugueses são engraçados e fazem muitas piadas uns com os outros.





Fiquei bastante tempo na água e tinha um pouco de corrente. Deixei-me levar por ela e acabei surfando quase toda a extensão da praia. Durante esse tempo, fez sol, depois nublou, choveu e voltou a fazer sol.


Já satisfeito e bem cansado, saí do mar, me troquei na praia mesmo e tomei o trem de volta a Lisboa.
Aproveitei o final do dia para fazer ainda alguns passeios na capital portuguesa.
Subi da Baixa em direção ao Parque Eduardo VII, passando, no caminho, pela Praça dos Restauradores, Avenida da Liberdade e Monumento ao Marquês do Pombal. A Praça dos Restauradores é caracterizada pelo alto obelisco de 30 metros de altura, inaugurado em 1886 e que comemora a libertação do país do domínio espanhol em 1 de Dezembro de 1640. Logo após a Praça dos Restauradores, começa a Avenida da Liberdade, que é uma das mais glamorosas avenidas de Lisboa e suas calçadas abrigam várias grifes de luxo. Ao fim da avenida, chega-se ao monumento a Marquês do Pombal, o estadista que foi uma das figuras mais controversas e carismáticas da história Portuguesa.



Localizado no extremo norte da Avenida da Liberdade, no topo da Praça Marquês de pombal, o Parque Eduardo VII é o maior parque lisboeta e foi assim batizado em homenagem à Eduardo VII, rei da Inglaterra que visitou Portugal em 1903 para reafirmar a aliança entre os dois países. Com 25 hectares de área total, o parque se desenvolve ao longo de um eixo central materializado na grande alameda elevada, abrigando atrações como: a Estufa Fria, com plantas, árvores frutíferas e lago; o Pavilhão Carlos Lopes, que abriga exposições desde 1932; o Monumento ao 25 de Abril, em homenagem à revolução dos Cravos, que derrotou o regime salazarista em 1974; o Jardim Amália Rodriguez, em memória da famosa fadista e atriz lusitana; e um mirante que oferece fascinantes vistas sobre o Castelo de São Jorge, a Baixa Pombalina e, é claro, o Rio Tejo. Restaurantes, coreto, quadras de tênis e outras atrações também fazem parte do grandioso parque.




Voltei do parque caminhando até o Hostel, chegando já à noite. Comecei então a arrumar as malas para no dia seguinte embarcar para Paris, cidade em que fiz uma visita de quatro dias muito proveitosa, sobre a qual escreverei em breve!
Abração!
D-lhe Tiburas, os relatos esto sensacionais como sempre. Grande abrao, Bisotto