05/04 – Quinta – Saí de Porto Alegre ainda na quarta, quase a meia-noite e cheguei em Santiago do Chile as 4 da madrugada. Peguei um transfer direto para o Hostel (CasAltura) pois eu estava completamente quebrado.
Dei uma dormida até as 9 horas e comecei meu roteiro de Santiago. Santiago é história pura, não tinha como vir ao Chile e não gastar ao menos um dia desvendando a capital Chilena.
Hostel CasAltura, onde estive hospedado, no Centro de Santiago. Tranquilo e boa vibe.Hostel CasAltura
História na veia – Como eu estou hospedado no centro, comecei o passeio por aqui, na parte mais antiga, popular e autentica da cidade. Aqui percorri o circuito obrigatório de atrações históricas. Tudo fica concentrado e dá pra fazer o passeio inteiro a pé. Comecei na Plaza de Armas, o marco zero onde Santiago del Nuevo Extremo foi fundada em 1541 pelo espanhol Pedro de Valdívia e sua trupe.
Plaza de Armas – estatua do Pedro de Valdívia, o fundador do Chile.Plaza de Armas – o marco zero onde Santiago del Nuevo Extremo foi fundada em 1541 pelo espanhol Pedro de ValdíviaPlaza de Armas – eu e o Pedrão
Ali ficam a Catedral Metropolitana, o elegante prédio dos Correios e o Museo de História Nacional , com pequena e consistente coleção de objetos, roupas e mobiliário colonial. Uma quadra a leste fica a Casa Colorada, a residência particular colonial mais preservada da cidade.
Plaza de Armas – Museo de História Nacional e o prédio dos correos ao fundoPlaza de Armas – Predio dos CorreosPlaza de Armas – CatedralPlaza de Armas: o neoclássico e o moderno – retrato da Santigo de hojePlaza de ArmasCasa Colorada
Na rua de trás da Plaza de Armas, atrás da Catedral Metropolitana, fica o antigo Congresso Nacional, que funcionou neste edifício até o golpe militar de 1973. Em 1990, o Poder Legislativo foi reinstaurado e trasladado a um novo prédio, na cidade de Valparaíso.
Antigo Congresso Nacional, que funcionou neste edifício até o golpe militar de 1973Antigo Congresso NacionalAntigo Congresso Nacional
Na quadra ao lado está o Museo de Arte Precolombino, que guarda uma coleção impressionante de peças de arte e utensílios de dezenas de povos indígenas de toda a América Latina, que dominavam o território antes da chegada dos espanhóis.
Palácio da Justiça e o Museo de Arte Precolombino ao fundoMuseo de Arte PrecolombinoMuseo de Arte Precolombino – Ele guarda uma coleção impressionante de peças de arte e utensílios de dezenas de povos indígenas de toda a América Latina, que dominavam o território antes da chegada dos espanhóis.Museo de Arte Precolombino
Seguindo pela Paseo Ahumada, não dava para deixar de reparar nos cafés con piernas, o Caribe e o Haiti, tradicionais cafeterias em que as garçonetes servem o expresso metidas em apertados minivestidos, sob um tablado.
Plaza de ArmasPaseo AhumadaO famoso Café Haiti no Paseo Ahumada – “Café con piernas”Outro famoso “Café con piernas” – Cafe Caribe“Café con piernas” – Conservadorismo Chileno ??!?“Café con piernas” – o Caribe e o Haiti, tradicionais cafeterias em que as garçonetes servem o expresso metidas em apertados minivestidos“Café con piernas” – o Caribe e o Haiti, tradicionais cafeterias em que as garçonetes servem o expresso metidas em apertados minivestidos
Indo pela rua La Moneda, passei pelo charmoso prédio da Bolsa de Valores até chegar ao Palacio La Moneda, a sede do governo federal e uma das poucas sedes de governo no mundo abertas à visitação pública. Os pátios internos foram bombardeados em 1973, quando Augusto Pinochet deu o golpe militar que levou ao suicídio o presidente socialista Salvador Allende.
Prédios Públicos Antigos bem conservadosPrédio da Bolsa de ValoresCentro de Santiago, o velho e o moderno misturados ..Essa foi uma das cenas que eu mais vi em Santiago … os perros callejeros haciendo la ciesta …Intendencia de SantiagoPalacio La Moneda, sede do governo federalPalacio La Moneda, sede do governo federalPalacio La MonedaPalacio La MonedaLa MonedaUma das poucas sedes de governo no mundo abertas à visitação pública. Aqui pode-se apreciar os pátios internos que foram bombardeados de 1973, quando Augusto Pinochet deu o golpe militar que levou ao suicídio o presidente socialista Salvador Allende
Na saída pelo lado oposto, visitei o Centro Cultural La Moneda, no subsolo do palácio. Tem exposições bem cuidadas, um público bacana, um café e uma loja irada da Fundación de Artesanías do Chile.
Na saída pelo lado oposto do Palacio La Moneda,está o Centro Cultural La Moneda, no subsolo do palácio. Tem exposições bem cuidadas, um público bacana, um café e uma loja irada da Fundación de Artesanías do Chile.Palacio La Moneda – lado opostoBandeirão do Chile na Avenida Alameda.Palacio La Moneda – lado opostoPalacio La Moneda – vista da Alameda
Voltando à superfície e caminhando algumas quadras pela principal avenida que corta Santiago de leste a oeste, a Libertador Bernardo O’Higgins, muito mais conhecida por Alameda, pude saborear um sanduíche tradicional na clássica Confitería Torres, em funcionamento desde 1879, cujo cliente mais famoso foi o ex-presidente Barros Luco, que sempre pedia o mesmo sanduíche de pão, carne e queijo, hoje batizado com o seu nome. Delicioso.
Confeitaria Torres, na Alameda, em funcionamento desde 1879, cujo cliente mais famoso foi o ex-presidente Barros Luco, que sempre pedia o mesmo sanduíche de pão, carne e queijo, hoje batizado com o seu nome. Delicioso.Confeitaria TorresConfeitaria Torres – Sanduiche Barros LucoConfeitaria TorresConfeitaria Torres
Voltando no sentido leste, passando pelo imponente prédio da Universidad de Chile, passei pela construção mais antiga da cidade, a Iglesia de San Francisco. Há um importante museu de arte sacra ao lado. Atrás deles fica o Barrio Paris-Londres, um pedaço da Europa no meio de Santiago, com ruas de paralelepípedos e mansões dos anos 1920 — hoje região de albergues e mochileiros.
Imponente prédio da Universidade do ChileA construção mais antiga da cidade, a Iglesia de San Francisco. Há um importante museu de arte sacra ao lado.Atrás da Iglesia San Franscisco fica o Barrio Paris-Londres, um pedaço da Europa no meio de Santiago, com ruas de paralelepípedos e mansões dos anos 1920 — hoje região de albergues e mochileiros.Barrio Paris-Londres, um pedaço da Europa no meio de SantiagoBarrio Paris-Londres, um pedaço da Europa no meio de SantiagoBarrio Paris-Londres, um pedaço da Europa no meio de SantiagoBarrio Paris-Londres, um pedaço da Europa no meio de Santiago
Caminhando pela Alameda mais duas quadras está o prédio da Biblioteca Nacional, à esquerda.
Biblioteca Nacional
Ao lado da biblioteca fica o Cerro Santa Lucia. Subindo pela Escalinata Monumental, passando pela fonte de Netuno e continuei escalando caminhos tortuosos e degraus de pedra até o topo do pequeno castelo. Do cume tem-se uma ideia de como Santiago fica cercada de montanhas por quase todos os lados, e da distribuição dos bairros em relação ao centro.
Cerro Santa Lucia, a menor das duas colinas isoladas que despontam no meio da cidade e que viraram parques.Cerro Santa LuciaCerro Santa LuciaCerro Santa Lucia – Fonte de NetunoCerro Santa LuciaCerro Santa Lucia – Escalinata MonumentalCerro Santa Lucia – escalando caminhos tortuosos e degraus de pedra até o topo do pequeno casteloCerro Santa LuciaCerro Santa LuciaVista do centro no Cerro Santa LuciaVista de Santiago no Cerro Santa Lucia, com a cordilheira ao fundo.Cerro Santa LuciaCerro Santa Lucia – Topo do CasteloCerro Santa Lucia – Vista de Santiago com a cordilheria ao fundoPanormico do Cerro Santa Lucia – Do cume tem-se uma idéia de como Santiago fica cercada de montanhas por quase todos os lados, e da distribuição dos bairros em relação ao centro.Cerro Santa Lucia, ao fundo o Cerro San CristobalPanoramico do Cerro Santa Lucia
Descendo do Santa Lucia por trás, na saída norte, já estava na porta do bairro Lastarria y Bellas Artes, um naco do centro que concentra os museus e o público ligado à arte, os cafés mais bacanas e lojas de estilistas alternativos.
Descendo o Cerro Santa Lucia pelo lado oposto, barrio LastrariaCerro Santa LuciaCerro Santa Lucia- Castillo Hidalgo
Caminhei até a Plaza Mulato Gil de Castro, o coração do bairro, e dei uma olhada na tradicional feirinha de antiguidades e livros, bem pequenina, em frente ao pátio do Museo de Artes Visuales, o MAVI. Entrei para ver o acervo de arte contemporânea: passeio rápido e muito bom.
Bairro Lastarria y Bellas Artes, um naco do centro que concentra os museus e o público ligado à arte, os cafés mais bacanas e lojas de estilistas alternativoso Patagônia Resto Bar: cordeiro com alfajorCentro Cultural GAMMuseo de Artes Visuales, o MAVI. Acervo de arte contemporânea lindamente organizado no prédio de arquitetura moderna: passeio rápido e muito bom.
Depois disso, atravessando a Costanera Norte, passei pelo Museo De Belas Artes e rumei para o bairro Bellavista, passando pelos bares, butecos e pubs, pelo Pateo Bellavista, até chegar na La Chascona, que foi casa do maior poeta chileno, Pablo Neruda, com sua terceira esposa, Matilde — o nome da casa vem do apelido da amada, que tinha os cabelos revoltos (La Chascona seria o espanhol para “a descabelada”). Hoje é um museu com um passeio guiado emocionante pela vida e obra do poeta, que desvenda as excentricidades de sua morada. Absolutamente imperdível.
Museo de Bellas ArtesBarrio Bellavista – o bairro boêmio de SantiagoPateo BellaVistaLa Chascona, que foi casa do maior poeta chileno, Pablo Neruda, com sua terceira esposa, Matilde — o nome da casa vem do apelido da amada, que tinha os cabelos revoltos (La Chascona seria o espanhol para “a descabelada”).La ChasconaLa ChasconaLa Chascona – Hoje é um museu com um passeio guiado emocionante pela vida e obra do poeta, que desvenda as excentricidades de sua morada. Absolutamente imperdível.La Chascona
Seguindo mais uma quadra pela Constituicion está o Cerro San Cristóbal, a maior colina da cidade e transformada no Parque Metropolitano. Peguei o funicular para chegar até a Terraza Bellavista, onde todos os ciclistas que subiram o morro pela estrada se reúnem para desfrutar do visual em 360º de Santiago e tomar um mote con huesillos.
Cerro San Cristóbal, a maior colina da cidade e transformada no Parque Metropolitano.Funicular do Cerro San CristóbalFunicularFunicular, para subir o Cerro San CristóbalFunicular, para subir o Cerro San CristóbalFunicular, Cerro San CristóbalFunicularFunicularCerro San CristóbalVista de Santiago do Cerro San CristóbalCerro San CristóbalCerro San CristóbalTerraza do Cerro San Cristóbal, onde todos os ciclistas que subiram o morro pela estrada se reúnem para desfrutar do visual em 360º de Santiago e tomar um mote con huesillos.Panoramico do Cerro San CristóbalPanoramico do Cerro San Cristóbal
Depois subi a pé um curto caminho até o Santuário Inmaculada Concepción, bem no topo da colina, onde está a estátua da santa e uma capela concorrida. Lá de cima se tem um visual incrível de toda Santiago e das cordilheiras.
Santuario Inmaculada Concepción, bem no topo da colina, onde está a estátua da santa e uma capela concorridaCerro San CristóbalCerro San CristóbalPanoramico do Cerro San CristóbalPanoramico do Cerro San CristóbalPanoramico do Cerro San CristóbalPanoramico do Cerro San CristóbalEstádio da La UCerro San CristóbalDescida do FunicularDescida do Funicular
Saindo de lá quase de noite, peguei o metro e fui até o terminal de Buses para comprar minha passagem de bus para Pichilemu.
Bairro BellaVistaMetro de Santiago, a melhor maneira de se deslocar na cidadePor do sol na cordilheiraSantiago
De noite, ainda voltei com uma turma aqui do hostel para jantar e tomar um chopp no bairro Bellavista.
O primeiro dia no Chile foi bastante movimentado … voltei morto para o hostel e dormi feito uma criança ..